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domingo, 1 de maio de 2011

CIRÍO 2011

deu-se inicio as FESTIVIDADES DE STª MARIA COMUNIDADE DE PARIÇÓ, hoje 1º de maio com a alvorada festiva as 5hrs desta manhã, logo em seguida após o café que celebra a união da comunidade, aconteceu o traslado da imagem, para a comunidade de surubejú, num cortejo, organizado pela coordenação do cirío 2011.
Participando a comunidade e seus arredores, uma grande multidão compareceu numa enorme aglomeração de fies e devotos, foi pela 1ª vez que esse cortejo aconteceu com a estrutura oferecida e com a grandiosidade de participação que recebemos por parte da população montealegrense, sendo que em sua maioria, a comunidade que celebra 65 anos de festa, de fé e devoção a MARIA, tivemos também a participação de moradores da comunidades de  JURUNDUBA, JUÇARATEU, PEAFÚ, ANDIROBAL, e o povo católico do município de MONTE ALEGRE-PA!!!!

"CONFIRA NAS IMAGENS NO MENU AO LADO"

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

VILA DE PARIÇÓ


HISTÓRICO.
Pariçó é um dos povoados mas antigos de Monte Alegre.
A origem do seu nome PARIÇÓ atende a três significados excepcionais, diz-se até que esse lugar nasceu pra ter esse nome, PARIÇÓ.
O 1º Nome: PYRASUN-(PARIÇÓ) denominado pelos então já habitantes índios na época significa lugar de piracema, onde se tem muito peixe, grade subsidio de sobrevivência de 87% dos moradores da comunidade até os dias de hoje, refletindo assim a grande verdade do significado denominada pelos primeiros habitantes os índios. O 2º Nome: em meados do século XIX já então com a chegada dos colonizadores portugueses, lusitanos e franceses... surgia ai um outro significado para o lugar denominado de PARIS SOL, quando que em uma tarde foi-se comparado o por do sol do lugar com o por do sol de Paris (paris-sol). 3º Nome e atual: Anos mais tarde quando lugar já estava sendo tomado por posse dos colonizadores e os índios foram perdendo o seu espaço uma colona deu a luz a uma criança em uma cabana as margens do rio gurupatuba sem o auxilio de ninguém, ( pariu só) PARIÇÓ.
 Foi ocupação inicial dos colonizadores portugueses, que ocorreu simultaneamente com a colonização da cidade. Os portugueses foram os principais colonizadores do pariçó e esse fato é perceptível a partir de analises dos moradores mas antigos da comunidade que ressaltaram laços familiares de Joaquina de Araújo Lopes, Francisco Nunes, Olímpia Deolinda Lopes da silva, Manoel Santa rosa da silva, dentre os ilustres habitantes da região, destacados pelos moradores atuais, como portugueses e descendentes dos lusitanos no final do século XIX. Palco de batalha da 1ª guerra mundial, campo de confrontos e refugio durante a revolta dos cabanos, em fim Pariçó tem influencia mundial em sua história, no entanto estes fatos são perceptível através de  vestígios encontrados que tornam verdadeiras as informações aqui publicadas.
A vila de Pariçó foi destaque no fator econômico pela produção de charque (carne seca) lenha para combustível dos navios, dentre os navios que aportavam aqui em nosso porto, ressalta-se o BARÃO DE CAMETÁ, que durante varias décadas passou por aqui.
Atualmente o Pariçó é uma vila organizada, de povo hospitaleiro, com vocação para turismo, apresentando para os visitantes sítios arqueológicos com fragmentos de utensílios indígenas (primeiros habitantes do lugar), Balneário no Rio Gurupatuba, Igreja de Santa Maria, artesanatos como cuias, esteiras, corda de laço ( utilizadas pelos fazendeiros da região ) além dos deliciosos pratos típicos do lugar. A principal lenda é a do BOTO, a padroeira do local é SANTA MARIA festejada de 1º de maio à 1º de junho, religião predominante é a católica.
EXTENSÃO: aproximadamente, 8.000km°
RELEVO: planície amazônica
RIO: gurupatuba
CLIMA E VEGETAÇÃO: equatorial e floresta amazônica
POPULAÇÃO: 1200 habitantes
Nº DE DOMICÍLIOS: 160 residências
AGRICULTURA: feijão melancia, etc.
PECUÁRIA: bovino, suínos, equinos, galináceos.
EXTRATIVISMO: pescado, taboa, argila.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

 HINO DA VILA DE PARIÇÓ

                                                                                     LETRA: Mary Lins e José Bonifácio
                                                                                     MUSICA: Pedro Édipo

Sob um céu de azul esplendoroso
E verdes matas banhadas de luz
Nasceu a comunidade de um povo generoso
Que se orgulha a Jesus...

É um cartão postal que nos pertence
Pela posição geográfica que tem
Pariçó é o portal montealegrense
Em cujos braços recebe os que aqui vêm.

POVO ORDEIRO, MUITO CEDO DESPERTOU
PARA OS SABERES QUE ENOBRECEM O CIDADÃO
VOVÓ OLIMPIA UMA SÁBIA QUE AJUDOU
A SEMEAR EM SEU SOLO A EDUCAÇÃO.

As famílias desta comunidade
Preocupam-se em perpetuar
Os saberes deixados na cidade
Pelo verdadeiro filho do lugar:

São as danças, o folclore ,as pinturas,
O artesanato, a pescaria, é tradição
Pariçó é a Escola de Culturas
Que o gurupatuba legou às geração...

POVO ORDEIRO , MUITO CEDO DESPERTOU
PARA OS SABERES QUE ENOBRECEM O CIDADÃO
VOVÓ OLIMPIA UMA SÁBIA QUE AJUDOU
A SEMEAR EM SEU SOLO A EDUCAÇÃO

Nobres famílias que geraram estudiosos
Que se destacam pelo apego à educação
Pariçó, é um berço de famosos
Alunos que enobrecem o  nosso torrão

Santa Maria é a maior educadora
É nossa mestra, nossa mãe, vive entre nós
Estrela Guia , é a nossa protetora,
É a madrinha da Família Pariçó


domingo, 19 de dezembro de 2010

PARIÇÓ FESTEJA SANTA MARIA DE 1º DE MAIO A 1º DE JUNHO


PADROEIRA SANTA MARIA
(religião predominante-católica)
Há 64 anos a comunidade de PARIÇÓ festeja sua padroeira SANTA MARIA no período de 1º de maio, a 1º de junho, tendo então ai, 32 dias de festejo e muita FÉ é época de mais evangelização, fortalecimento espiritual, crença, pedidos e muita oração.
Durante esse período todas as noites acontece as novenas na capela de Santa Maria o que antes era feito nas casas dos ilustres moradores do lugar. No dia 1º de maio inicia-se as 5 horas com alvorada festiva seguido do translado da imagem para a comunidade de surubejú.
As 18 horas acontece o círio fluvial, onde todo o povo devoto segue o rio gurupatub a cima ate a comunidade de surubejú em procissão e prece acompanhado de barquinhos luminosos i muitos fogos, na cheda já na comunidade de pariçó acontece a levantação  do mastro (símbolo da provação de fé dos moradores, compromisso com o festejo) o encerramento da festa só acontece 32º  dia com a derrubação do mastro.
Nesse período encontra-se um rico cardápio típico da época e do lugar, variado nos mais diferentes sabores, e muito elogiado por parte dos visitantes
É a maior festa da paroquia de são Francisco de Assis a 1ª maior depois da festa do padroeiro do município, tem como comissão de frente e coordenação a eficiente equipe catequética que trabalha incansavelmente com o apoio de alguns moradores e filhos ausentes.
É uma das épocas do ano que nossa comunidade mais recebe visitas pelos fieis devotos, curiosos e turistas. É um marco em todo o município mais que uma festa, uma tradição que se mistura a crença encanto emoção E muita FÉ!!!

sábado, 18 de dezembro de 2010

COMIDAS TÍPICAS DA COMUNIDADE DE PARIÇÓ



O pato no tucupi é um prato típico da nossa culinária. É elaborado com tucupi, líquido amarelo retirado da mandioca brava, e com jambu, verdura típica do estado, que possui propriedade anestésica, causando uma leve sensação de tremor na língua.
O tucupi e o jambu também estão presentes em outra iguaria à base de camarão chamada tacacá, muito preparado no período do Círio de Nazaré.
Pode ser acompanhado por arroz branco ou farinha-d'água de mandioca.

Tem pato no tucupi e tacacá, Maniçoba e tucumã . Tem açaí, cupuaçu, bacuri, bacaba, , muruci, buriti... e a lista de iguarias tipicamente paraenses e pariçóense  não para por aí. Composta por um mix das culinárias indígena, africana e portuguesa, a cozinha pariçóense oferece pratos jamais vistos em outras partes do mundo e frutas encontradas só na Amazônia. A mandioca é base da alimentação, dela são extraídos os mais diversos ingredientes que servem tanto para a alimentação básica e diária, caso da farinha de mandioca, quanto para os pratos mais elaborados, como o tucupi utilizado no tacacá. Das folhas trituradas obtém-se a maniva, massa verde e de sabor amargo que serve como base para a maniçoba, ou em tradução livre a “feijoada indígena”. Um prato de aspecto meio duvidoso no inicio, mas de sabor inigualável.
O modo de preparo é bem parecido como da feijoada tradicional, mas no lugar dos feijões cozidos por algumas horas entra a maniva cozida por uma semana para tirar todo o veneno que a folha da mandioca possui. Um prato no mínimo intrigante, eu diria. Da raiz podemos obter por meio de um processo bem artesanal a farinha de mandioca, a goma (base da tapioquinha e ingrediente do tacacá), a farinha de tapioca e o tucupi. 
Dos rios vem o acompanhamento de muitos pratos, peixes para todos os gostos e de todos os tamanhos, camarões etc. Como em um único texto é impossível abordar e explicar todos os pratos que compõem a culinária pariçóense, escolhi falar de um prato que considero fascinante: o tacacá

 Este prato, ou melhor, cuia, merece destaque neste texto por juntar tão bem os ingredientes tipicamente indígenas. Composto de quatro ingredientes básicos: Goma, é literalmente uma goma feita do amido extraído da mandioca. Tucupi muito quente, é um caldo amarelo de sabor levemente azedo, mas muito surpreendente. Jambu cozido, parecido com o agrião por apresenta um leve ardume, mas com um efeito surpresa que deixa qualquer um intrigado. Na medida em que é consumido estas folhinhas vão causando uma leve dormência nos lábios. Camarões Secos e Salgados. E mais temperos como alho, cebola e pimenta de cheiro, se assemelha muito com uma sopa, mais por ter forma de caldo e de ser servido quente, do que pela maneira como é consumido. Essa mistura de ingredientes com sabores marcantes e únicos, mas de uma harmonia espetacular, vai invadindo a boca e se revelando em toda sua potencialidade de sensações, na medida em que o Jambu vai adormecendo os lábios, o tucupi esquentando o corpo, a pimenta se fazendo presente e os aromas se combinando.

VATAPÁ
O vatapá é influência da culinaria africana trazida pelos escravos nos navios negreiros, a partir do século XVI. Com os ingredientes encontrados nesta nova terra e a necessidade de suplementar sua dieta alimentar, desenvolveram outros pratos, que passaram a ser típicos da culinária brasileira. São disso exemplos o angu e a feijoada, entre outros...

 

 BOLINHO DE PIRACUÍ
O bolinho de piracuí é um tira-gosto comum aos cardápios do balneário paraíso aqui em nossa comunidade , no Pará. A iguaria recebe este nome por ser feita com piracuí, uma farinha feita de peixe seco socado no pilão.
Ingredientes
  • 1/2 kg de batata
  • 4 colheres (sopa) de azeite
  • 2 colheres (sopa) de alho picado
  • 1 cebola batida
  • 1/2 kilo de piracuí
  • 1 colher (sopa) de salsinha picada
  • 1 colher (sopa) de cebolinha picada
  • Molho de pimenta à gosto
  • Sal à gosto
  • 2 ovos
  • 1 xícara de leite
  • 2 xícaras de farinha de rosca
  • Óleo para fritar
  •  
Modo de preparo
Cozinhar a batata na água. Depois de cozida, amassar bem em um espremedor. Numa panela, refogar no azeite o alho e a cebola. Juntar o piracuí. Juntar molho de pimenta à gosto. Juntar a salsinha e a cebolinha. Misturar. Adicionar a batata amassada. Mexer bem com colher de pau. Checar o sal. Desligar o fogo.
Coloque em 3 pratos, o leite, os ovos batidos com um garfo, e a farinha de rosca. Depois de frio, fazer bolinhos com a massa e passar primeiro no leite, depois nos ovos e finalmente na farinha de rosca. Fritar em óleo quente e escorrer sobre papel toalha. Servir com limão ou molho de pimenta.

ARTESANATOS


Ramo de trabalho de muitas famílias, é também uma grande influencia para atrair turistas e visitantes curiosos e interessados em conhecer a criatividade artística de um povo que trabalha voltado para a aboriginalidade do lugar onde se vive, sempre trabalhando em cima daquilo que a natureza tem para oferecer.  A arte de criar vem de mais de 200 anos atrás, mas que uma tradição uma herança preservada, que vem passando de geração a geração, sempre viva e muito bem cultivada na alma e no coração do caboclo boararí ( artesão).
São diversos tipos de arte que se criam por aqui, com;
A Argila:
Um trabalho que não requer diploma e onde não há patrão. O artesanato em argila pode ser uma boa fonte de renda desde que o interessado tenha talento para trabalhos manuais.
A argila é usada há milhares de anos. Objetos feitos com esse material são facilmente encontrados em sítios arqueológicos.
A argila, ou barro, deve estar limpa antes de ser misturada com água para formar uma pasta facilmente modelável.
As argilas, que são de vários tipos de acordo com o material da sua composição, podem ser coloridas com a adição de corantes à massa, antes ou depois de modelar.
Há técnicas para modelar a argila. A técnica de bola é uma delas, onde as peças são modeladas a partir de uma bola de argila. Rolos, tiras e pranchas também podem dar a forma ao objeto.
Cuias, barbantes, casca de arvore, raízes, plantas silvestres, taboa, Envira, sementes, madeira, plástico... em fim, se produz aqui da rede de varanda à toalha da mesa, do vaso ao ramo de flor, criatividade é o que não falta por aqui.
Força de expressão de sentimentos, o artesanato é um manifesto da alma, que da nova vida a onde não mas existia. ( Pedro édipo )

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

CONHECENDO A VILA DE PARIÇÓ E SUAS LENDAS ( video )

Conhecer a vila de PARIÇO, hoje é faser uma viagem de volta no passado da história do Pará, campo de batalha da cabanagem, ocupação jesuita, porto seguro das tribos pinta cuias e muirapinimas, refugio de imigrantes e colonizadores portugueses, e palco de uma história de encantos mitos e lendas, de um povo que vive num berço cultural a mais de 500 anos de história por uma herança herdada de nossos antepassados, concervada e preservada ate os dias de hoje!!!

GRUPO DE DANÇA RAIZES DA CULTURA.


O grupo foi fundado no ano de 2001 na comunidade de pariçó, depois de termos sentido a necessidade de se fortalecer a cultura da nossa região e vem esse ano trazendo ao publico a dança chamada de SEDUÇÃO DO BOTO, que vem se destacando nas festas folclóricas da nossa região. Encanto, sedução, e muita emoção, são características de uma lenda levada a publico onde o mito ganha vida, e tudo se transforma, a imaginação torna realidade dando vida há uma das histórias mais temidas e admirada da região amazônica, A LENDA DO BOTO.

COMUNIDADE RECEBE VISITA DE ALUNOS DO COLÉGIO FNA


Nesta quarta feira dia 08 de dezembro, a nossa comunidade recebeu a visita de grupos de alunos e professores pesquisadores do colégio estadual Francisco Nobre de Almeida, no intuito de se aprofundarem, mas em nossa história como povo e como comunidade.
Fonte de pesquisas de historiadores, geógrafos e filósofos, mas uma vez PARIÇÓ vai ser tema de um evento denominado FEIRA PARAENSE realizado pelo colégio FNA, no dia 16 do corrente mês, onde serão apresentados tudo o que foi pesquisado pelos alunos e professores, cultura, artesanato, agricultura, mitos e lendas, curiosidades, e atual historia e suas influencias municipal, estadual, nacional e ate mesmo mundial.
Explorar a comunidade de PARIÇÓ é viajar no tempo em uma história guardada em nossos corações como características do perfil de um povo que sempre preservou traços de sua história, do ontem e do hoje.